9.5.12

Fiat 500 vs Mini - um estilo incomum

Pergunta simples: quantos Fiat 500 vês por dia? A verdade é esta: imensos. Ter um destes pequenos automóveis tornou-se, ultimamente, numa questão de possuir um autêntico ícone da moda. A própria marca percebeu isso e tem-se aliado a diferentes casas internacionais de renome (Gucci e Diesel são apenas alguns dos nomes mais sonantes).

Por outro lado, ter um Mini também funciona como fashion statement: o facto de ambos serem ultra-personalizáveis permite a quem o compra "vestir" o carro à sua maneira, como se estivesse a comprar a sua própria roupa ao seu gosto.

E não pensem que o Fiat 500 e o Mini são carros só femininos: a comunidade do sexo oposto também não fica indiferente à tendência retro destes pequeninos. É até mais provável que o Fiat 500 preto que vai à tua frente ser conduzido por um homem que por uma mulher.


Fiat 500: Cinquecento baby

La molto bella 500 tem uma história cheia de detalhes e curiosidades. Remontando a 1957, é um dos primeiros carros pensados para a cidade. Dotado de um estilo inconfudível, o original 500 foi a representação de uma necessidade crescente no fim dos anos 50: a corrida ao transporte prático mas barato para a família. A França tinha o seu Citroën 2CV, a Alemanha tinha o Carocha. Itália tinha o Topolino, que estava desactualizado face à crescente concorrência. Então, os italianos puderam por as mãos num icónico pequeno modelo. Durou até 1975, ano em que foi substituído e a partir daí nunca mais foi presença habitual nas ruas.

Até que em 2004, a Fiat se lembra de reinventar o conceito do 500: nasce o primeiro estudo, na altura chamado Trepiùno. Após uma intensa fase de desenvolvimento, em 2007 foi finalmente apresentado ao Mundo, numa fantástica festa de lançamento que contou com mais de 200 000 participantes, algo que a tornou numa das maiores festas até hoje ocorridas, um inédito para a indústria automóvel e para o Mundo.

A original apresentação do Fiat 500 numa praça italiana

Desde 2007 até hoje produzido na Polónia, venderam-se já mais de 500 000 em 4 anos, sendo que o primeiro ano de produção (cerca de 58 000 unidades) esgotou ainda antes de ter sido lançado!

As diferentes cores do 500...
... e as diferentes jantes.
Apostando fortemente na personalização, o 500 permite tornar o seu dono numa pessoa única. São 500 000 combinações possíveis, uma ode ao número do pequenino. Desde cores exteriores a jantes, passando por cores interiores e autocolantes que decoram a parte de fora do carro, existe a forte possibilidade de nenhum Fiat 500 ser igual a outro. Para já, existem dois tipos: o dito "normal" e o descapotável, sendo que ambos possuem uma versão mais desportiva - Abarth. Para este ano, está ainda planeado um 500 de 5 portas: o 500L. Aliando-se à moda, a Diesel e a Gucci já produziram versões especiais do 500.

Fiat 500L, a última adição à família 500


MINI: A Jóia da Coroa


O percurso do Mini é um pouco diferente. Partilha com o 500, contudo, um aspeto: foi o ícone do transporte, neste caso na Inglaterra. Nascido em 1959, de um projeto de Sir Alex Issagonis, era uma autêntica maravilha, na altura, do minimalismo funcional. A forma como conseguia albergar 4 adultos e a sua bagagem permanece ainda fantástica e impossível de inigualar nos tempos que vivemos.

Mini original e Mini moderno: "pai" e "filho" reunidos
A marca-mãe, inicialmente a (agora defunta) British-Leyland, foi mudando, passando para as mãos da Rover, na década de 90. Em 2000, quando se produziu o último Mini, a Rover enfrentava já perigosos problemas financeiros que a impossibilitaram de continuar o desenvolvimento de um sucessor para o projeto de 4 décadas que era o Mini. Comprada pela BMW em 2001, a Rover desapareceu e a BMW assumiu o projeto, arrumando com o design da marca inglesa e apresentando o seu próprio: estavamos nós em 2002 quando o renascido Mini voltou ao mercado. Maior, mais rápido e, sobretudo, muito mais moderno, pretendia recapturar o espírito do original.




Agora na sua segunda geração, desde 2008, é visto como um dos maiores responsáveis pela tendência retro que se verificou no design automóvel. Foi até imitado por um construtor chinês, tal não é a sua enorme importância.

Diferentes cores, múltiplas personalidades
O estilo do Mini é claro: a aposta na personalização foi a origem da já referida capacidade de decorar o Fiat 500, algo que visivelmente se mostrou bem sucedido. Ao contrário do 500, conta com uma vasta gama de carroçarias: além do normal, existe o Convertible, o Clubman, o Roadster, o Coupé e o Countryman, primeiro jipe baseado no Mini tradicional, em versões One, Cooper, Cooper S, Cooper SD e John Cooper Works (dependendo da carroçaria).

A gama completa do Mini. Da esqueda para a direita: Countryman, Roadster (à frente), Clubman (atrás), Coupé (à frente), "normal" (atrás) e Cabrio.

A sua ligação à moda é longa: anualmente, diversos Mini's são personalizados por casas de renome e depois leiloados para apoiar instituições de solidariedade. (Vê um exemplo aqui, da Agent Provocateur)


As opiniões dos nossos leitores:




Alexandre Sousa: 

Prefiro o Mini pelas formas que tem, e acho que as pessoas gostam mais do Mini porque já tem imagem de "antiguidade" e associam à sua juventade.

Agora o Fiat 500, sinceramente, não o acho muito especial ou "fashion", ligo-me mais ao Mini porque conheço melhor a sua imagem, também é mais falado pelas pessoas que me rodeiam e o alarido que as pessoas fazem quando vêem um Mini é qualquer coisa de especial.





Marta Teixeira:

Acho-os extremamente fashion, femininos e diferentes. Para além de darem nas vistas, são carros totalmente adequados ao dia-a-dia de uma pessoa de forma cómoda e ao mesmo tempo estilosa.

Prefiro o Mini porque acho que se adequa mais ao meu estilo e o acho, de certa forma, mais bonito.






João Fidalgo:

Na minha opinião, tanto o Mini como o Fiat 500 são dois carros fantásticos a nível de design. No entanto, a meu ver, não são acessíveis para todas as carteiras e por isso considero que os dois pertencem a uma certa elite sendo o Mini apreciado mais por jovens e o Fiat 500 por pessoas jovens e menos jovens visto que recentemente a Fiat lançou o Fiat 500 by Gucci.
Entre o Mini e o Fiat 500 prefiro de longe o Mini porque considero o seu design mais jovem e apelativo. Por outro lado o Mini pode ser adquirido em varias versões como a versão Cabrio, a Clubman e a Countryman, sendo a última a minha preferida visto que é a unica versão com cinco portas e todo o terreno.



Teresa Santos:

Acho que prefiro o Fiat 500. São fashion statements, na medida em que se associam a um estereótipo de condutor. Ss meus amigos até costumam dizer que quem tem Fiats 500 "são as gajas boas".

Esses carros, como evocam um bocado os modelos antigos, chamam muito a atenção.








Fica a questão: Mini e Fiat 500... fashion ou não?
Configura o teu Fiat 500 aqui ou o teu Mini aqui e diverte-te!

Imagens: Google | Flickr

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