Considerar o incomum uma palavra
de ordem no que toca a moda não é exagero e, de forma alguma, errado. Inovar é
uma constante e ser diferente não se limita apenas a ser uma forma de se
distinguirem de outros; numa última instância, trata-se de evolução.
A conhecida marca francesa Lanvin
apostou numa abordagem diferente na sua campanha de outono-inverno 2013. Nesta
campanha é impossível encontrar os modelos típicos porque Alber Elbaz, diretor
criativo da marca procurou “indivíduos com individualidade”, nas suas palavras.
Os modelos, entre os 18 e os 82
anos de idade foram encontrados nas ruas de Nova Iorque. Depois deste processo
de seleção, foram levados a cabo alguns testes de fotos, depois enviados para o
estilista, para que ele aprovasse. Alber
Elbaz, em entrevista à Vogue britânica, afirmou que “queria ver pessoas de
diferentes faixas etárias, formatos de corpo e personalidades usando Lanvin”.
A campanha, fotografada por
Steven Meisel com direção da agência House + Holme, é um afirmar da
diversidade. “É isso o que a Lanvin representa – nós não fazemos roupas para garotas de 20 anos (…). Eu amo ver mulheres mais maduras usando Lanvin também.
Eu amo rugas, amo cabelo grisalho”, justificou o estilista.
Dos modelos desta campanha outono-inverno da Lanvin já se
conhece a identidade de uma modelo: Jacquie
"Tajah" Murdock. Jackie é uma ex-bailarina de 80 anos. Certamente, não
é a modelo mais usual. É incomum.
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